AULA NR 07 - 02/07/2014 - QUARTA-FEIRA - LIVIA
. Projeto vocal e os expressivos da fala (modulação, entonação, ritmo, fluência e ênfase no discurso), buscando soluções para problemas de comunicação oral e tensões corporais que possam comprometer a emissão da mensagem e a estética da locução, de modo a permitir a adequada interpretação da mensagem.
.. Saúde Vocal, Comunicação Oral
... RESSONÂNCIA E PROJEÇÃO VOCAL
A AULA DESTE DIA FOI DIVIDIDA EM OITO SECÇÕES, A SABER:
1 ) - Exercícios Respiratórios;
2 ) - Frases Salmodiadas;
3 ) - Leitura de Texto projetado no data-show;
4 ) - Leitura de Trava-Língua;
5 ) - Filme: O Discurso do rei
5a) - O Filme;
5b) - Análises;
5c) - Comentários e
5d) - Adendos
6 ) - Indicação de livros para leituras e pesquisas;
7 ) - Questionário a responder e
8 ) - Gravação em Estúdio.
1) - EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS:
Antes de começar o aquecimento vocal deve-se fazer um relaxamento da musculatura cervical. É da maior importância que tudo seja feito lentamente, sem precipitação, e com dorso encostado, cabeça em posição normal, sem baixar nem erguer. Coloco abaixo dicas de exercícios que ajudarão no seu desenvolvimento da elasticidade muscular e vocal, sem causar nenhum dano aquele que o executa.
Após fazer o relaxamento e o aquecimento vocal, não sentirá tensão ao cantar, perceberá melhor projeção e impostação da voz, e falará por mais tempo sem cansaço, o desaquecimento deve ser feito após a atividade vocal.
Por acaso você já pensou na célebre frase: “Fale para que eu veja”? A voz é a expressão sonora da personalidade, carregando mensagens muito mais amplas que a própria palavra, emprestar-lhe novo significado, simplesmente através de uma inflexão ou da tonalidade. Dessa maneira, alteramos nossa voz o tempo todo, segundo o contexto e a carga efetiva. Quando estamos felizes, elevamos o tom e produzimos inflexões vocais em direção aos agudos; por outro lado, quando estamos deprimidos, baixamos o tom de nossa voz, direcionando-a para os graves; quando externamos afeto, lançamos mão do recurso da nasalidade; nas ocasiões em que estamos irritados também aumentamos a intensidade da voz. Na realidade, existem muitas situações nas quais alteramos a maneira de utilizar a voz com a finalidade de demonstrar nossos sentimentos e emoções momentâneas. Aliado a isso, cada pessoa tem uma voz tão inconfundível e individual como o rosto ou as impressões digitais. Essa qualidade pessoal e única, depende fundamentalmente das características de seu trato vocal, determinantes do timbre.
Ao mesmo tempo podemos, com prática e treinamento, manipular nossa sonoridade vocal e nossa “emoção vocal”, e isto a mídia já percebeu e usam disto constantemente. Veja os atores de novela, assista aos telejornais e observe os comunicadores de programa de palco, “veja” sua sonoridade típica, veja também atendentes de telefone uma sonoridade leve e agradável, vendedores de tele marketing, e tantos outros profissionais da vocal. Porém, os que mais me impressionam, são os atores vocais, ou o que chamamos de dubladores; estes são verdadeiros especialistas do trato vocal, pois, num dia ele faz o papel de um personagem mau, com voz ríspida e suja, daqui um pouco, faz papel de um príncipe, logo depois, é um menino medroso, fazendo sonoridade extremamente diversa e independente.
Algumas vezes nos deparamos com vozes que ecoam mal dentro de nós, em outras ocasiões, não nos conformamos com a nossa própria voz, mesmo sabendo que a voz que ouvimos de nós mesmos, não é a mesma que as outras pessoas ouvem. Isso acontece por que os outros captam a nossa voz através do ar e nós a ouvimos principalmente através da transmissão óssea; por isso é que tanta gente se surpreende ao constatar a própria voz depois de uma gravação.
Mas, ainda hoje, muita gente se descuida de um dos instrumentos mais importantes para se viver bem e alcançar sucesso, ou seja, uma voz bem modulada, que não comprometa a mensagem que se deseja transmitir. Por isso, é de extrema importância regular e modelar sua sonoridade vocal.
A voz que nos revela e que possa gerar confiança e solidariedade, precisa ser agradável, confortável tanto para quem ouve como quem a executa, por isso, é extremamente necessário conservar a saúde da voz, e isso pode ser feito observando-se alguns cuidados especiais:
Aquecimento
Fazer movimentos de lateralização da cabeça, como se estivesse afirmando “sim” ou “não”.
Girar a cabeça, num círculo completo, lentamente, descontraindo ao máximo o pescoço, cinco vezes para cada lado.
Girar a cabeça emitindo um tom médio, de boca fechada, cinco vezes para cada lado.
O tom médio é o seu tom natural de voz, quando você começa a falar, sem prestar atenção à altura da voz que emprega, surge quase espontaneamente, ainda sentado, emitir um “aaaaaaaaa” prolongando, girando, a cabeça cinco vezes de cada lado.
Girar a cabeça emitindo um “iiiiiiiiiiii” prolongado, cinco vezes para cada lado.
Erguer os ombros e baixá-los, sempre com o corpo encostado na poltrona, cinco vezes.
Respiração – emissão do “s” e “z” prolongado (respiração diafragmática);
“Hum” mastigado – fazendo escala.
Vibração de língua – escala ascendente;
Vibração de lábios;
“P” prolongado – pa pa pa;
Respirar, em alívio, várias vezes, a respiração deve ser nasal, silenciosa, com a língua baixa e sem a intervenção de músculos auxiliares, com um movimento misto do abdômen e porção inferior do tórax.
Vibrar lábios ou língua, associando ao som “trrrrrrrrr”, durante três minutos.
Mastigar sonorizando: “aaaaah”, “mmmmm”, “aaaaah”, “mmmm” fazer com que o “aaaaa” apareça bem oralizado e claro, e o “mmmmm” fortemente anasalado, a duração média desse exercício é cinco minutos.
Fazer durante três minutos: “nhan, nhan, nhan”.
Fazer vários bocejos seguidos, da maneira mais natural possível, sonorizando sem tencionar a laringe, deixando-a livre e solta, é importante sentir o som na frente com expansão e abertura.
Inspire (armazenando o ar na região abdominal, como vocês já aprenderam) até que a barriga esteja repleta de ar.
Agora solte o ar aos pouco utilizando o som:
Prrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr……
Observe que neste exercício a língua deve vibrar bastante!!!! Caso a sua língua não vibre e você esteja forçando para emitir este som, PARE, pois estará fazendo da forma errada.
Mas se você conseguiu emitir o som com a vibração constante da língua, repita este exercício todos os dias pelo menos durante 10 minutos.
Se for cantar em uma apresentação ou videokê ou ensaiar com sua banda por muito tempo, pré-aqueça sua voz durante 20 minutos (no mínimo) antes de começar a cantar.
Pode-se também utilizar outras consoantes que possibilitarão o mesmo efeito como, por exemplo, o som:
Trrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr…
Como se você fosse imitar o som do telefone (TRRRRRIM!!!), mas lembrando de prolongar bastante os erres (RRRR…) até acabar o ar.
Depois de já haver treinado bastante e já estar emitindo os sons PRRRR… e TRRRR… Sem falhas ou interrupções, vamos repetir o exercício anterior com uma diferença:
No final de cada som iremos acrescentar as vogais A,E,I,O,U.
PrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrÁ!!!!
PrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrÉ!!!!
PrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrÍ!!!!
PrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrÓ!!!!
PrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrÚ!!!!
Exemplo 2:
TrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrÁ!!!!
TrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrÉ!!!!
TrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrÍ!!!!
TrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrÓ!!!!
TrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrÚ!!!!
Importante:
Assim como nos exemplos acima, o som que você estiver produzindo para pré-aquecer, deverá estar no mesmo volume, intensidade e tom.
Não brinque com este exercício fazendo sons muito agudos, muito graves ou misturando os dois tons. Se quiser tentar, observe se sente dor, talvez esteja fazendo algo de errado.
Repita os exercícios sempre no seu tom natural.
Como fazer para identificar o seu tom natural?
É simples, o seu tom natural é aquele que você emite sem “forçar a garganta”, é um som natural que sai sem esforço nenhum, como se você estivesse falando.
Aos poucos depois de sentir segurança, poderá tentar forçar os limites, mas, sempre sem sentir dor, procure desenvolver sua extensão, procure usar falsete, o mais grave que posso produzir,
Se você não conseguiu fazer estes exercícios até acabar o ar armazenado (sem utilizar o ar de reserva, certo???), ou seja, você começou bem, mas no meio do exercício o som falhou, pare! Respire fundo por 3 vezes, relaxe um pouco e só então recomece.
É muito comum, no início, não conseguirmos emitir estes sons até o final, pois trata-se de sons que nós não estamos habituados a produzir, mas com o treino diário, fica cada vez mais fácil, acreditem!!!
Desaquecimento
Massagem digital laringe;
Vibração de língua ou lábio – escala descendente;
Voz salmodiada – “voz de padre”;
Bocejo – suspiro;
Repouso vocal.
Mastigando várias vezes
Engolindo bastante
Observações importantes:
Beber muita água, principalmente durante as apresentações;
Aquecer e desaquecer a voz;
Não se automedicar;
Fazer uma avaliação com o auxílio de um médico otorrino.
Fonte Pesquisada: http://musicaeadoracao.com.br/25700/aquecimento-e-desaquecimento-vocal/#sthash.lZlSuPoI.dpuf
2 ) - FRASES SALMODIADAS,
Técnica da Voz Salmodiada
Descrição: A técnica de voz salmodiada é aquela emissão semelhante a dos salmos nas igrejas.
Orientações para o paciente: Orienta-se ao paciente produzir uma seqüência de fala automática (pode ser os dias da semana, meses do ano ou contagem de números, ainda a realizar uma leitura de poesia ou texto com emissão repetida em padrão de altura e intensidade).
O uso de voz salmodiada envolve também seqüências articulatórias de sons sonoros, tais como:
ma na nha va za ja
mé né nhé Vê Zé jé
mê nê nhê vê Zé jê
mi ni nhi ou vi zi ji
mó nó nhó vó zó jó
mô nó nhô vô zô jô
mu nu nhu vu zu ju
O ajuste do trato vocal na emissão salmodiada é menos tenso do que habitualmente, sendo incompatível a produção da fala salmodiada com excesso de contração muscular. O fechamento das pregas vocais acontece de modo mais suave, e assim os ataques vocais tendem a tornar-se- isocrônicos, e o foco de ressonância distribuem-se, projetando melhor a voz no ambiente.
Aplicação Clínica: Disfonia por tensão muscular, voz profissional, nódulo vocal e exercícios para "aquecimento vocal".
3 ) - LEITURA DE TEXTOS
Verbo tagarelar no tempo condicional:
- Eu tagarelaria
- Tu tagarelarias
- Ele tagarelaria
- Nós tagarelaríamos
- Vós tagarelaríeis
- Eles tagarelariam.
4 ) - TRAVA-LINGUA
Exemplos:
O rei perguntou á rainha quantos reis o reino tinha, a rainha respondeu ao rei que o reino tinha tantos reis quanto o rei queria.
Eu tenho uma rosa que parece a minha rosa, mas não é a minha rosa, porque a minha rosa é rosa, mas a minha rosa é meiga
Num ninho de mafagafas há 7 mafagafinhos, quando a mafagafa gafa, gafam os 7 mafagafinhos
Se cá nevasse, fazia-se cá ski.
Fui ao mar colher cordões, vim do mar cordões colhi.
Uma aranha dentro da jarra. Nem a jarra arranha a aranha nem a aranha arranha a jarra.
A aranha arranha a rã. A rã não arranha a aranha.
Sobre aquela serra há uma arara loura. A arara loura falará? Fala, arara loura!
Chupa cana chupador de cana na cama chupa cana chuta cama cai no chão.
A vida é uma sucessiva sucessão de sucessões que se sucedem sucessivamente, sem suceder o sucesso…
Trazei três pratos de trigo para três tigres tristes comerem.
A vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada.
Comprei uma arara rara em Araraquara.
Em rápido rapto, um rápido rato raptou três ratos sem deixar rastros.
Pedro Pereira Pedrosa pediu passagem para Pirapora.
Pode passar, porteiro, para pegar peixe piau.
O princípio principal do príncipe principiava principalmente no princípio principesco da princesa.
O Tempo perguntou ao tempo quanto tempo o tempo tem, o Tempo respondeu ao tempo que o tempo tem tanto tempo quanto tempo, tempo tem.
Há quatro quadros três e três quadros quatro.
Sendo que quatro destes quadros são quadrados,
um dos quadros quatro e três dos quadros três.
Os três quadros que não são quadrados,
são dois dos quadros quatro e um dos quadros três.
Casa suja, chão sujo.
Num ninho de mafagafos tem seis mafagafinhos. Quem os desmafagafizar bom desmafagafizador será.
O bispo de Constantinopla, é um bom desconstantinopolitanizador. Quem o desconstantinopolitanizar, um bom desconstantinopolitanizador será.
Não confunda cafetão de gravata com capitão de fragata.
O pelo do peito do pé do Pedro é preto.
Pinga a pia apara o prato, pia o pinto e mia o gato
Não confunda ornitorrinco com otorrinolaringologista, ornitorrinco com ornitologista, ornitologista com otorrinolaringologista, porque ornitorrinco é ornitorrinco, ornitologista é ornitologista, e otorrinolaringologista é otorrinolaringologista.
O original não se desoriginaliza! O original não se desoriginaliza! O original não se desoriginaliza! Se desoriginalizásemo-lo original não seria!
Quico quer caqui. Que caqui que o Quico quer? O Quico quer qualquer caqui.
Toco preto, porco fresco, corpo crespo.
Uma trinca de trancas trancou tancredo.
Atrás da pia tem um prato, um pinto e um gato. Pinga a pia, para o prato, pia o pinto e mia o gato.
Se o Arcebispo-Bispo de Constantinopla a quisesse desconstantinoplizar, não haveria desconstantinoplizador que a desconstantinoplizasse desconstantinoplizadoramente.
Pedro pediu permissão para passar pelo portão para pegar o pinto pelado pelo pescoço.
Percebeste ou fingiste que percebeste para que os outros percebessem que tivesses percebido, percebeste?
Atrás do quadro da escola bibliotécnica estava um papibaquígrafo.
O doce perguntou pro doce qual era o doce que era mais doce e o doce respondeu pro doce que o doce que era mais doce era o doce de batata-doce.
Luzia lustrava o lustre listrado, o lustre listrado luzia.
Um limão, mil limões, um milhão de limões.
Um tigre, dois tigres, três tigres.
Perto daquele ripado está palrando um pardal pardo.
- Pardal pardo porque palras?
- Eu palro e palrarei porque sou o pardal pardo palrador D'el Rei!
O rato roeu a roupa do Rei da Rússia que a Rainha, com raiva, resolveu remendar.
O rato roeu a rolha da garrafa de rum do Rei da Rússia.
Um prato de trigo para um tigre, dois pratos de trigo para dois tigres, três pratos de trigo para três tigres, etc…
Três Tigres tristes comiam em um prato de trigo.
O original nunca se desoriginou e nem nunca se desoriginalizará.
Qual é o doce que é mais doce que o doce de batata doce?
Respondi que o doce que é mais doce que o doce de batata doce é o doce que é feito com o doce do doce de batata doce.
Sabendo o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o que não sabemos, ambos saberemos se somos sábios, sabidos ou simplesmente saberemos se somos sabedores.
O tempo perguntou ao tempo qual é o tempo que o tempo tem. O tempo respondeu ao tempo que não tem tempo para dizer ao tempo que o tempo do tempo é o tempo que o tempo tem.
Embaixo da pia tem um pinto que pia, quanto mais a pia pinga mais o pinto pia!
Se o príncipe de Constantinopla quisesse se desconstantinopolizar qual seria o desconstantinopolizador que iria a Constantinopla para descontantinopolizá-lo?
A sábia não sabia que o sábio sabia que o sabiá sabia que o sábio não sabia que o sabiá não sabia que a sábia não sabia que o sabiá sabia assobiar.
O desinquivincavacador das caravelarias desinquivincavacaria as cavidades que deveriam ser desinquivincavacadas.
Perlustrando patética petição produzida pela postulante, prevemos possibilidade para pervencê-la porquanto perecem pressupostos primários permissíveis para propugnar pelo presente pleito pois prejulgamos pugna pretárita perfeitíssima.
Não confunda ornitorrinco com otorrinolaringologista, ornitorrinco com ornitologista, ornitologista com otorrinolaringologista, porque ornitorrinco, é ornitorrinco, ornitologista, é ornitologista, e otorrinolaringologista é otorrinolaringologista.
Disseram que na minha rua tem paralelepípedo feito de paralelogramos. Seis paralelogramos tem um paralelepípedo. Mil paralelepípedos tem uma paralelepipedovia. Uma paralelepipedovia tem mil paralelogramos. Então uma paralelepipedovia é uma paralelogramolandia?
Os naturistas são naturalmente naturais por natureza.
Em uma casa tem quatro quartos. Em cada quarto tem quatro quadros. E cada quadro é quadrado. Quantos quadros quadrados tem na casa?
O rei de Roma ruma a Madrid.
Rosa vai dizer à Rita que o rato roeu a roupa do rei de Roma.
O rato roer roía e, a Rosa Rita Ramalho, do rato a roer se ria!
O rato roeu a rolha da garrafa da rainha.
O pinto pia, a pia pinga. Quanto mais o pinto pia, mais a pia pinga.
A pia perto do pinto, o pinto perto da pia, tanto mais a pia pinga, mais o pio pinta.
A pia pinga, o pinto pia, pinga a pia, pia o pinto, o pinto perto da pia, a pia perto do pinto.
Atrás da pia tem um prato, um pinto e um gato. Pinga a pia, apara o prato, pia o pinto e mia o gato
A espingarda destravíncula-pinculá. Quem destravíncular ela, bom destravíncula-pinculador será.
Tem uma tatu-peba, com sete tatu-pebinha. Quem destatupebar ela, bom destatupebador será.
No cume daquele morro, tem uma cobra enrodilhada. Quem a cobra desenrodilhar, bom desenrodilhador será.
No morro chato, tem uma moça chata, com um tacho chato, no chato da cabeça. Moça chata, esse tacho chato é seu?
Um ninho de carrapatos, cheio de carrapatinhos, qual o bom carrapateador, que o descarrapateará?
Agá, agá, agá, a galinha quer botar. Ijê, ijê, ijê, minha mãe me deu uma surra, fui parar no Tietê. Alô, alô, o galo já cantou. Amarelo, amarelo, fui parar no cemitério. Roxo, roxo, fui parar dentro do cocho.
O Papa papa o papo do pato
Um prato de papa dentro do papo do papa.
A batina do padre Pedro é preta.
O peito do pé de Pedro é preto.
É preto o prato do pato preto.
O Pedro pregou um prego na pedra.
Pedro pregou um prego na porta preta.
Casa suja chão sujo .
O padre Pedro tem um prato de prata.
O meu vira lata usa gravata.
O padre pouca capa tem, pouca capa compra.
O pelo do peito do pé do pai do padre Pedro é preto.
O padre Pedro deu uma topada na pedra preta.
Pedro tem o peito preto. Preto é o peito de Pedro. Quem disser que o peito de Pedro não é preto, tem o peito mais preto que o peito de Pedro.
- Pedreiro da catedral está aqui o padre Pedro? - Qual padre Pedro? - O padre Pedro Pires Pisco Pascoal. - Aqui na catedral tem três padres Pedros Pires Piscos Pascoais. Como em outras catedrais.
Paulo Pereira Pinto Peixoto, pobre pintor português, pinta perfeitamente, portas, paredes e pias, por parco preço, patrão.
O Original não se desoriginaliza.
Quem for um parangamirotirimiariadolizador será um parangamirotirimiroaro
Uma trinca de pregos pregou Jesus na cruz do meu amigo avestruz.
O peito do pé de Pedro é preto, se o peito do pé de pedro é preto, o pedro é preto.
O Rio Capibariba está descapibarizado, quem o descapibarizou foi o descapibarizador.
Uma jabuticabeira velha, pergunta para uma pequenina jabuticabeira:
- Jabuticabeira pequeninia, quanto te despequeninajabuticabeirarizas tú?
Então, a pequenina jabuticabeira falou:
-Eu me despequeninajabuticabeirarizarei ao se despequeninajabuticabeirarizarem todas as pequeninas jabuticabeiras ainda não despequeninajabuticabeirarizadas
Se vaivém fosse e viesse, vaivém ia, mas como vaivém vai e não vem, vaivém não vai.
Um ninho de mafagafos, tinha 7 mafagafinhos. Quem desmafagar esses mafagafinhos bom desmagafigador será.
Pirarei com um pirê de salsicha suja.
Luanda lua anda logo anda luar, nua anda lua na vereda do mar.
O doce perguntou ao doce, qual doce mais doce que o doce de batata doce, e o doce respondeu ao doce, que o doce mais doce que o doce de batata doce, é o doce de batata doce.
Planta o verde vertical verte o verde vario verde vegetal.
O pelo do peito do pé do pai do padre Pedro é preto, quem disse que o pelo do peito do pé do pai do padre Pedro não é preto é porque tem o pelo do peito do pé mais preto que o pelo do peito do pé do pai do padre Pedro, que já é preto..
5 ) - FILME: O DISCURSO DE REI
O Filme:
Colin Firth está brilhante na interpretação do rei inglês que tem sérios problemas com a voz; quando ainda é um príncipe e seu pai o convoca para discursar diante da nação, Albert, então duque de York, intimamente conhecido como Berty, não pode evitar que a gagueira interfira em sua fala.
Gago desde os 4 anos de idade, ele não consegue se livrar dos terríveis constrangimentos que acompanham suas manifestações verbais públicas. Pressionado pelo pai e por membros da corte, ele procura insistentemente vários especialistas, mas todos os seus esforços são inúteis.
É quando sua esposa, Elizabeth, interpretada de forma delicada e elegante por Helena Bonham Carter, o convence a tentar um novo tratamento com um fonoaudiólogo nada convencional, Lionel Logue, vivido magistralmente por Geoffrey Rush, candidato ao Oscar 2011 na categoria ator coadjuvante.
No início o príncipe resiste à terapia subversiva, mas aos poucos, quando sente os primeiros frutos desta terapêutica, vai cedendo e abrindo espaço para uma convivência mais íntima com Lionel. Paralelamente seu irmão mais velho, Edward VIII, cria uma situação inusitada na história da realeza britânica; apaixonado por uma norte-americana recentemente divorciada, ele cede aos seus caprichos e gradualmente abandona suas responsabilidades perante o trono, o qual assumiu após a recente morte do pai.
O governo inglês vive um momento difícil justamente em um dos períodos mais conturbados da história mundial, os dias que antecedem a Segunda Guerra Mundial; embora o primeiro-ministro não acredite, inicialmente, na iminência de um confronto bélico, Hitler avança cada vez mais e ameaça a Europa.
É neste cenário tempestuoso que Albert se vê diante de um dilema fatal: como assumir a coroa, no lugar do irmão, e não ter condições de se dirigir a sua nação? De que forma, em um momento histórico tenso e aterrador, ele pode gaguejar diante do seu povo? Sem escolha, ele é obrigado a revestir-se do poder monárquico sob a alcunha de George VI.
Enquanto isso, a amizade cresce entre Albert e Lionel, que atua também como psicólogo de seu cliente e amigo. Seus exercícios e técnicas incomuns levam o rei a criar uma maior autoestima e uma segurança que nunca antes demonstrou. O clímax desta relação ocorre no momento da coroação do novo soberano, quando a confiança estabelecida entre ambos é radicalmente posta à prova.
Pode-se dizer, porém, que a cena mais impactante do filme é o momento em que o rei deve realizar seu primeiro discurso. Não vou além, pois não quero estragar as surpresas que aguardam o público ao longo da história e, com certeza, no seu final. Ao contrário do que muitos podem imaginar o roteiro não é baseado no livro de mesmo título; a versão literária foi escrita pelo neto de Lionel, Mark Logue, com a ajuda do jornalista Peter Conradi.
Ele decidiu escrever esta obra a partir do momento em que foi procurado pela produção do filme para revelar detalhes sobre a biografia do australiano Lionel. Curioso em saber mais a respeito de seu avô, ele saiu à procura de outras informações, as quais deram origem ao livro. As passagens mais importantes, porém, estão certamente concentradas nas telas cinematográficas. Esta produção, que guarda em si um sabor delicioso de história à moda antiga, ganhou os Oscars de melhor roteiro original, ator – super merecido! -, direção e filme.
Fontes:
O Discurso do Rei. Direção: Tom Hooper. Inglaterra. 2010, 118 min. Elenco: Colin Firth, Helena Bonham Carter, Geoffrey Rush, Michael Gambon.
Análise:
- No passado, tudo que tínhamos que fazer era parecer bem de uniforme e não cair do cavalo. Agora devemos invadir a casa das pessoas. Esta família ficou reduzida a pior espécie de criaturas: viramos atores.
Este filme se trata de um rei que tem dificuldades de falar com seu povo não seria exato. Sim, a história trata sobre isso também, mas mais do que isso, ele mostra como se formou a amizade entre dois homens que permaneceram amigos até suas mortes. Eles são o Rei George VI (Colin Firth) e Lionel Logue (Geoffrey Rush).
O filme abre com George tendo que fazer um discurso para um estádio lotado em 1925. Sua dificuldade de pronunciar as palavras parece ser dolorosa. Ele se esforça mas é em vão. Sentada próximo a ele, está sua esposa Elizabeth. Suas feições são de pura compaixão pela "humilhação pública" de seu marido.
É essa compaixão, provavelmente, que a faz procurar médicos que possam curar a gagueira do marido, mesmo que ele já esteja cheio de continuar tentando ser curado. Até chegar em alguém com métodos pouco ortodoxos, palavra que ela odeia, Lionel Logue (Geoffrey Rush), um fracassado ator australiano.
Dentro de seu consultório, Logue exige que os dois sejam iguais, por isso começa a chamar o futuro rei de Bertie. George não gosta disso. Não por se achar superior ou coisa do gênero, mas pelo simples fato de ninguém fazer isso. Apenas a família o chama assim, mas nada que impeça Logue de continuar o chamando de Bertie.
Elizabeth é quem impulsiona o filme em frente. Ela é educada e polida, e sempre afável com seu marido. Todo um lado que nunca tinha visto em nenhum outro filme de Hele Bonham Carter, principalmente estando atrelada agora a um personagem cruel de Harry Potter. Ao mesmo tempo, ela é firme quando deve ser. Em uma festa do irmão mais velho de George, Edward VIII (Guy Pearce), ela ignora a mulher que ele pretende desposar. Aquela mulher já foi divorciada 3 vezes, e o escândalo dele casar com ela pode fazer com que George vá para o trono.
Sempre vemos em filmes pessoas brigando para serem Reis. Não é o caso aqui. Ela não quer que George seja o rei, e ele próprio não quer ser rei. Mas não adianta, Edward renuncia para casar com a mulher que ama, e com muito pesar George assume. Não porque quer, mas porque sabe que é seu dever a ser cumprido.
Enquanto isso, Hitler vai colocando as mangas de fora e George sabe que chega a hora de dar o discurso mais importante da sua vida. Todos os outros discursos foram uma mera preparação onde ele deve falar para todos os seus súditos que o país está entrando em guerra. A caminhada para o microfone parece uma caminhada final de um condenado pelo corredor da morte. Todos os que estão em seu caminho olham com pesar para o monarca. Todos sabe da sua dificuldade e da importância do que tem a dizer. É um gago que deve falar com confiança e firmeza para tranquilizar uma nação. E mais que isso, é um homem provando que tem capacidade de ser rei e ganhando o respeito. Essa é a cena chave do filme, e ela funciona perfeitamente.
É um desses "Filmes-Oscar"? É, mas quem se importa. O filme é muito bem feito e divertido. Toda a época é extremamente bem retratada, seja nos figurinos quanto no próprio jeito que a sociedade é mostrada. Um homem que consegue vencer seu problema pessoal para ter sua importância na história. E é também um trabalho de um elenco formidável. Eu acredito que poucas vezes a academia foi tão justa quanto ao dar o prêmio para Firth, mas vou além, o filme não seria metade do que é sem o resto de seu elenco.
Comentários:
Para os que amam o cinema, trata-se de mais um filme sobre como as grandes almas são forjadas no enfrentamento dos desafios. Na verdade, um filme de qualidade acima da média, com roteiro, direção e atores refinados. Para os ingleses em especial, trata-se da gloriosa e muito bem contada história de uma fase importante da vida de seu querido Rei, que os guiou, em parceria luxuosa com Winston Churchill, na resistência a Adolf Hitler e seu plano de conquistar a Europa.
Mas, para os que gaguejam, e os que com eles se engajam na tarefa de construir e trazer conhecimento sobre a gagueira para todos quantos precisam e querem conhecê-la, trata-se do maior acontecimento midiático de todos os tempos. Através d ‘O discurso do Rei’, pudemos falar ao mundo. E o Rei falou por nós.
Isso posto logo de partida, é preciso considerar o que o filme traz como ganho ao trabalho dos que atuam pela popularização do conhecimento sobre a gagueira, e pela diminuição do preconceito contra os que gaguejam, causado em grande parte pelo desconhecimento do que a gagueira é de fato. E talvez, nesse sentido, a maior contribuição do filme esteja em mostrar esse preconceito em sua total e asquerosa feiúra – preconceito que, assim como a gagueira, não escolhe classe social.
Quanto ao que diz respeito às formas de tratamento para a gagueira, o filme não oferece contribuições diretas, mas é preciso dizer que nem se esperava isso, já que a história se passa na década de trinta do século passado; evidentemente, àquela época nada se sabia sobre gagueira como fenômeno neurológico, havendo apenas especulações sobre o que a causaria. Estão presentes exercícios respiratórios e rítmicos, assim como ocorre em tratamentos atuais. Contudo, muitos procedimentos equivocados e maléficos, como por exemplo, fumar para relaxar as pregas vocais (ação que na vida real provavelmente acabou por causar no Rei um câncer pulmonar, entre outros males), estão presentes, mas felizmente a maneira jocosa como são tratados não dá a entender que poderiam melhorar de fato a sua qualidade de fala. Além disso, muito embora uma das sequências iniciais já revele intuições sobre fenômenos cerebrais que hoje são base para tratamentos efetivos, a ideia não é levada adiante.
Também não é levada adiante a crença de que o Rei poderia curar-se. Apesar de a palavra “cura” apresentar-se no início da história, é possível perceber que, em seu desenrolar, as ações “terapêuticas” acabam por voltar-se predominantemente à melhoria do seu estado psicológico em eventos de fala, para que ele pudesse cumprir com seus importantes compromissos públicos. Não tem, portanto, relação com a questão da gagueira em si, como fenômeno de linguagem.
Os procedimentos propostos baseiam-se em percepções que, hoje, quando não são descartadas, relacionam-se apenas perifericamente com o problema: relaxamentos, conversas, algum conhecimento sobre relações familiares e lembranças da infância. No mais, o que se vê não é propriamente um tratamento, no sentido que compreendemos atualmente, mas uma relação de amizade e confiança entre dois homens de honra, baseada, entre outras virtudes, no total respeito pela condição de um deles como pessoa que gagueja, para muito além da necessária deferência a um membro da família real, posteriormente Rei e Imperador. E é aí que começa o grande ganho das pessoas que gaguejam e todos os que, profissionalmente ou não, comprometem-se com a nossa causa – a compreensão do sofrimento que a gagueira pode provocar na vida de uma pessoa.
No cinema, o que normalmente se vê, salvo casos raros de filmes alternativos que não alcançam o grande circuito, é a pessoa que gagueja ser tratada como alguém sem importância, com pouca inteligência, ou sem atrativos. Neste caso isso não aconteceu. Alguém pode afirmar que não se poderia tratar o Rei da Inglaterra como um tolo qualquer. Mas o que fez com que ele merecesse o filme foi justamente sua história de pessoa que gagueja e ser humano diferenciado, diante da contingência de liderar milhões de pessoas no curso de uma guerra dolorosa, e não poder fazê-lo de outra forma senão através do seu discurso – discurso aqui tomado num sentido geral, de produção linguística, mas também num sentido particular: a sua mensagem histórica ao povo britânico declarando guerra à Alemanha.
Porém nosso ganho não se limita a esse tratamento respeitoso. O filme em si, como realização técnica, nos ajuda bastante. Os planos fechados e os closes salientam as expressões das pessoas diante das dificuldades e dos sucessos do Rei na busca por uma fala fluente – constrangimento, vergonha, alívio. Revelam a angústia que tomava a todos enquanto o Rei sofria para falar, seja para o povo, seja para as suas filhas. A revelação desses rostos torna cruel o pensamento, exteriorizado por alguns personagens, de que a gagueira de George VI seria sinal de covardia, de incapacidade. Em alguns momentos, covardes e incapazes foram os outros, quando a História lhes reclamou seu lugar, e eles dele declinaram.
O mesmo plano fechado mostra em plenitude e fidedignidade o que se passa na mente e no corpo de uma pessoa que gagueja, quando ela precisa, justamente, não gaguejar. Quem gagueja deve entrar no cinema preparado para poderosas emoções, porque Colin Firth consegue traduzir no rosto o que se passa conosco. De fato, em entrevista, o ator demonstra reconhecer plenamente o fardo que carregamos, ao afirmar que, assim como nós, necessitou viver o sacrifício que é, para quem gagueja, a tentativa de não gaguejar. Nós que gaguejamos sabemos o que essa revelação nos provoca, mas agora ela vai provocar a todos, porque é muito difícil alguém sair do filme ainda acreditando que quem gagueja o faz sem sofrer, ou o faz porque quer, ou porque lhe falta coragem. E quanto a isso temos muito que agradecer a esse ator inglês que iniciou sua carreira no cinema interpretando homens poderosos e decididos, que ao longo do tempo foram se tornando complexos, interessantes, com sua força sendo revelada através das enormes dificuldades por que passam. Assim é o Rei George VI que Colin Firth nos oferece.
Mas não se pode concluir esta resenha sem citar as personagens importantes que estiveram junto ao Rei e que o ajudaram a encontrar caminhos por entre o turbilhão em que sua vida se transformou depois que, para seu desespero, seu irmão mais velho abdicou do trono em seu favor. Sua esposa e seu amigo Lionel Logue representam, com sua confiança e respeito, todos aqueles que também estão junto de nós, nos auxiliando nas formas possíveis, profissionais ou não, para conferir mais qualidade à nossa vida. Lionel Logue, o terapeuta, se vivesse hoje, seria um grande pesquisador em gagueira, certamente na vanguarda dos desdobramentos da percepção neurológica do fenômeno. Ele não está mais entre nós, mas felizmente podemos contar com vários outros, que, assim como ele, também são desacreditados pelos conservadores, mas depois são consagrados pelo tempo, que é o senhor das verdades.
E Elizabeth, a Rainha Mãe, personifica os que nos amam e lutam junto conosco, quando falar se torna um sofrimento miserável, mas que também comemoram conosco cada pequena vitória, cada frase pronunciada, com gagueira ou não, mas com perseverança e dignidade. Devemos as nossas conquistas a nós mesmos, é verdade, mas também aos que estão do nosso lado e nos ajudam a não recuar, quando essa parece ser a única alternativa humanamente possível.
O Discurso do Rei é uma homenagem a quem busca, através da vivência e do conhecimento sobre a gagueira, construir um mundo melhor para os que aqui já estão, e para os que virão. Que venham os prêmios, todos merecidos. O Rei também os merece.
Apenas como contribuição encefalando de gagueira, dizem os estudiosos que São Tomas de Aquino, grande divulgador da fé cristã, ante de se tornar um sacerdote orador, era totalmente gago e curou-se sozinho. Utilizou apenas três pedrinhas que apanhou nas prais onde residia quando criança. Pôs elas na boca, debaixo da lingua, e declamava os Salmos da Bíblia católica, vindo assim a se curar da gagueira. Tormou-se frei e foi um grande orador na prática das homilias do catolicismo.
Adendos:
Outro exemplo de gagueira. Nelson Gonçalves, grande cantor da música popular brasileira, era gago quando falava normalmente, inclusives em entrevistas, porém quando frente a um microfone, era uma pessoa normal, sem gagueira alguma, tanto é que foi o maior boêmio das grandes composições de Adelino Moneira, tendo ganho inúmeros festivais, concursos, discos de platina e ouro em vendagem de lps. Seu maior sucesso foi a Volta do Boêmio, que abaixo apresenta a letra da música.
Trailer do Filme:
poderá ser visto no Youtube atraves deste o link:
6 ) - INDICAÇÃO DE LIVROS:
6a) Partitura Vocal da Ação - Guias de Marca
Lucia Helena Gayotto
Plexus Editora, 2002 - 132 páginas
Resenha
O ator em cena revela uma relação profunda entre seus recursos vocais e a situação vivida pelo personagem. Assim, a voz pode e deve interferir, modificar a situação e realizar-se como ação vocal. Para estudar essa ação vocal a autora criou uma partitura vocal para registrar os recursos vocais aplicados ao personagem, e, a partir daí, desenvolveu ferramentas para a elaboração da voz, em diferentes situações cênicas. O livro, fundamental na área teatral, amplia tais possibilidades, também para outros profissionais que utilizam a voz em seu dia-a-dia: conferencista, locutores etc.
6b) Curso de Locução Dirigida, de Monica Sampaio.
Indicado para: Cursos de RÁDIO e TV – Estudantes e profissionais de Comunicação – Estudantes de Fonoaudiologia – Pastores – Professores – Locutores – Atores – Advogados – Políticos – Operadores de Telemarketing – Secretárias – Mestres de cerimônias e Palestrantes em geral
Este livro apresenta um método de locução que trabalha os aspectos fisiológicos da fala, as técnicas de oratória e a interpretação de textos, além de tratar dos processos que envolvem a comunicação como um todo.
Este método aborda:
A importância da linguagem não verbal
A importância do estado emocional nas representações internas da realidade
A palavra como fator atenuador e intensificador de emoções
A necessidade de analisar e ampliar o vocabulário
A importância da comunicação interpessoal nas empresas
Além da parte teórica, este livro contém exercícios respiratórios, de relaxamento, de projeção e colocação da voz, da articulação de fonemas e palavras e inclui textos para treinamento de leitura e interpretação. Tudo bem detalhado. O livro pode ser utilizado como material didático para treinamento da Comunicação Interpessoal, Locução, Cerimonial e apresentação em público para palestrantes em geral.
Mônica Sampaio é profissional de Comunicação há 32 anos. Trabalhou em diversas emissoras de rádio carioca, nas décadas de 80 e 90, como locutora e apresentadora. Atuou em programas de televisão; gravou diversos comerciais de TV e rádio, como também vídeos empresariais. Produtora, roteirista e diretora de programas em áudio e vídeo. Consultora para Comunicação Interpessoal, Locução e Apresentação em público. Ministrou treinamentos e palestras em diversas empresas, como Petrobras, SENAC, Opportrans/Metrô-Rio, Dataprev, Universidade Estácio de Sá (Casa de Cultura e Universidade da Maturidade), Faculdades Simonsen, entre outros.
7 ) - RESPONDER:
A) - O que você sabe sobre a voz
A voz é o principal meio no qual os homens se comunicam entre si. Tem grande importância social e resulta de características herdadas e do ambiente em que vivemos. Cada voz é única como nossas impressões digitais e podemos identificá-las pela forma com que a usamos, embora ela varie bastante de acordo com nossas emoções e com as pessoas com quem falamos. Minha voz, deve ser um presente de DEUS, pois se não estivesse ela, seria uma pessoa triste, além de muda e assim não poderia falar, cantar, assobiar, louvar e agradecer pelo dom da vida.
B) - O que você acha de sua voz
"Nunca deixei o barulho da opinião dos outros abafar sua voz interior. E mais importante, tenho a coragem de seguir meu coração e a minha intuição. Elas de alguma forma já sabem o que eu realmente quero para se tornar. Tudo o mais é secundário, quando a gente pretende melhor alguma coisa na vida, e por isso que resolvi após 64 anos de vida, educar a minha voz, para quando encontrar com DEUS no paraíso celestial, não venha agredir os ouvidos do Criador".
C) - Desenhe uma representação de sua voz
8 ) - GRAVAÇÃO EM ESTÚDIO.
a) - Fale um pouco sobre você
Eu sou Jair, tenho 64 anos de vida, sou aposentado e estou fazendo o curso de radialista para aprender um pouco mais na vida. Aprender novas técnicas de locução e respiração e conhecer novos amigos.
b) - Leitura de um texto
A importância da voz e da comunicação humana, é inquestionável para qualquer ser humano e em especial para os profissionais da voz, seja para seu desempenho profissional, quanto para seu relacionamento social. Dentro desta categoria, distingue o profissionais encontramos os radialistas, profissionais que depende unica e exclusivamente da voz para transmitir suas mensagens aos ouvintes. No rádio, a voz torna-se o único canal de comunicação entre o radialista e o seu ouvinte nas transmissões das mensagens. A voz do radialista é o resultado de uma elaboração vocal, que é treinada através de ajustes vocais específicos.
c) - Cantar uma música
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AVALIAÇÃO DAS LOCUÇÕES N. 01 E 02 DE: 18/06/2014 E 03/07/2014, PELA PROFESSORA E FONOAUDIÓLOGA LÍVIA FOLTRAN SPADA
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PARA APRIMORAR E SABER AINDA MAIS:
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