terça-feira, 12 de agosto de 2014

AULA 14 - 11-08-2014 - SENAC - NOTURNO - SEGUNDA FEIRA

PROFESSOR: ANTONIO CARLOS COSTA E SILVA - TONY COSTA
ASSUNTO: LAUDAS COM FORMATOS RADIOFÔNICOS
TEMA: ESTILO DE LOCUÇÃO FONOPLASTIA E FORMAS
TIPO: TRANSMISSÕES ESPORTIVAS - FUTEBOL
TOPICOS:
- JORNADA ESPORTIVA - LOCUÇÃO RÁDIO AM
. NARRADOR ESPORTIVO
. COMENTARISTA
. REPORTER DE CAMPO
. OPERADOR DE AUDIO - (NO ESTÁDIO)
- TRANSMISSÃO
. LP - LINHA PROGRAMADA
. SKIPE VIA INTERNET
- PLATÃO ESPORTIVO - ÂNCORA



ORDEM DE ABERTURA DE JORNADA ESPORTIVA

SE ACONTECER EM QUARTA-FEIRA, SÁBADO OU DOMINGO, A FORNADA GERALMENTE COMEÇA UMA ANTES DO JOGO, COM O ÂNCORA DO PLANTÃO ESPORTIVO

NA ABERTURA DA JORNADA ESPORTIVA
ORDEM E SEQUÊNCIA.
- PLANTÃO ESPORTIVO COM O ÂNCORA
- PALAVRA DE SAUDAÇÕES DO NARRADOR DO JOGO
- APRESENTAÇÕES DOS REPORTES DE CAMPO
- PALAVRA DO COMENTARISTA ESPORTIVO
- RETORNO PARA O ÂNCORA
- COMERCIAIS
- ÂNCORA FAZ AS ULTIMAS OBSERVAÇÕES E PASSA A BOLA PARA O
- NARRADOR ESPORTIVO QUE ASSUME A JORNADA ESPORTIVA

OS 20 melhores locutores esportivos do Brasil

NA ABERTURA DA JORNADA ESPORTIVA

PLANTÃO ESPORTIVO COM O ÂNCORA

PALAVRA DE SAUDAÇÕES DO NARRADOR DO JOGO
OS 5 MELHORES NARRADORES DA TV E RADIO

COMENTARISTA ESPORTIVO

Uma das coisas mais criativas do nosso Rádio, é a narração esportiva. Grandes vozes, estilos imbatíveis. Quem ouve, e muita gente não abre mão de ouvir um jogo pelo Rádio, sabe da emoção de se acompanhar uma jogada de seu time na voz de seu narrador predileto.

A história do rádio e da locução no cenário esportivo, destacando o papel do narrador na evolução e melhora de novos tempos, desde os anos 20 até a atualidade.
Além disso, o texto traz as técnicas usadas por alguns locutores para chamar a atenção dos ouvintes.
No país do futebol é que o gol no rádio poderia ter outro som. A narração de uma partida pelos locutores brasileiros é singular. Jogando com o imaginário do fanático torcedor, o locutor cria um lance mais bonito do que a realidade. É uma descrição sempre emocionante, precisa e rica em detalhes. É um espetáculo à parte para a platéia do primeiro mundo, habituada a uma narração mais informativa e menos empolgante.
Segundo o texto quem começou tudo isso foi Nicolau Tuma, que fez a primeira transmissão de um jogo de futebol do rádio brasileiro, em 20 de fevereiro de 1932. A emoção na hora do gol sempre respondeu ao grito que vinha das arquibancadas.
Ainda em 1932, o rádio brasileiro transmitiu pela primeira vez um campeonato mundial de futebol: a Copa do Mundo da França. Serviços de alto-falantes foram instalados nas praças de centenas de municípios brasileiros para que a população pudesse acompanhar as partidas.
Para se manter bem informado sobre futebol no Brasil, o torcedor sabe que o veículo que melhor cobre, difunde e promove este esporte é o rádio, mas que nem só de futebol viveu o rádio do Brasil nos últimos anos.
Durante toda a década de 20 acontece uma verdadeira “febre radiofônica” pelo Brasil. Ainda não era um fenômeno de comunicação de massa, mas já ia conquistando o espaço que faria do rádio parte da história brasileira.
Em 1940 estreia o primeiro jornal falado do rádio brasileiro, o “Grande Jornal Falado Tupi,” de São Paulo. Também nesse ano surge o programa “No mundo da bola”, comandado por Antonio Cordeiro, que se tornou bastante conhecido na época. Em 1941 a primeira rádio-novela do país é transmitida.
O texto conta que o mais que consagrado grito de gol prolongado, que se ouve hoje em todas as rádios do Brasil, teve sua origem em meados da década de 40, criado por Rebello Júnior. Seu “Goooooool!!!” foi primeiro uma marca registrada do locutor, que depois se difundiu para a transmissão de jogos de futebol entre todos os narradores.
No mundo das comunicações, a década de 50 é marcada pelo aparecimento da televisão, obrigando o rádio a se transformar para se adaptar às novas condições. Programas de auditório e novelas começam a ocupar a programação televisiva. Com o espaço deixado e o crescente interesse do público, a programação esportiva vai ganhando terreno dentro da rádio.
Em 1955 as rádios já existentes começam a ganhar um novo concorrente dentro do próprio rádio. Nesse ano é feita a primeira transmissão experimental de rádio FM, pela Rádio Imprensa, do Rio de Janeiro.
Concluindo, a matéria mostra que nos anos 2000 o rádio entra no novo milênio provando que tem o seu lugar garantido no coração do torcedor. A Internet deu um novo fôlego para o rádio. A maioria delas possui sua própria página, onde é possível que o ouvinte-internauta, além de curtir seu som, pesquise sobre a história da rádio, participe de promoções, além de comprar os CD’s de seus artistas preferidos. É a demonstração que, sem perder o romantismo, as emissoras de rádio estão se adaptando e se preparando para os novos tempos.

Jornalismo esportivo é a especialização da profissão jornalística nos fatos relacionados aos esportes, ginástica, jogos, hobbies e outras atividades de exercício físico.

O Jornalismo Esportivo é uma especialização que lida com alto grau de risco de parcialidade, pois tanto jornalistas quanto leitores têm preferências por determinados times ou atletas. Por isso, o profissional da área deve tomar cuidado com a paixão ou repúdio que seu texto pode facilmente provocar no público (e em colegas).

Temas

As pautas do Jornalismo Esportivo incluem a cobertura de eventos (Jogos Olímpicos, Copas do Mundo, campeonatos, competições, treinos, contratações de jogadores e técnicos), as instituições que geram produtos e fatos (comitês olímpicos, federações esportivas, clubes, torcidas), as políticas públicas para a área (Ministério do Esporte, secretarias do Esporte, construções de estádios, quadras e áreas de lazer) e o dia-a-dia do setor.

No Brasil, o esporte que domina a esmagadora maioria das pautas em Jornalismo Esportivo é o futebol, . Em diversos jornais e revistas não-especializados em Esporte, há uma divisão entre o futebol e os demais esportes, agrupados todos sob a denominação genérica de "esportes amadores" (embora grande parte deles seja já profissionalizada).

Fontes

Como na maior parte das especializações jornalísticas, as fontes de Esporte são divididas entre protagonistas (atletas, dirigentes de clubes e de entidades esportivas), autoridades (ministro, secretários, diretores de órgãos públicos), especialistas (médicos, fisioterapeutas, pesquisadores em esporte, profissionais de educação física) e usuários (torcedores).

Crônica esportiva

Uma função específica do Jornalismo Esportivo é o Cronista Esportivo, um jornalista especializado em narrar momentos e lances de um jogo ou competição sob a forma de crônica, um texto mais leve e literário.

O principal cronista esportivo da história brasileira foi Nelson Rodrigues.

A crônica é um estilo que, por si só, tem a capacidade de dar tom ficcional e romântico a um fato. A emoção com que os grandes cronistas escreviam cabia perfeitamente no futebol, esporte que sempre despertou os mais variados sentimentos naqueles que o acompanham de perto.

Os autores conseguiam trazer esta emoção dos campos para os folhetins e periódicos da época, o que dava a seus textos uma grande popularidade entre os apaixonados por futebol. O esporte não tinha muito espaço na mídia, espaço que foi conquistado conforme a paixão crescia.

Pode-se dizer que as crônicas contribuíram para o crescimento dessa paixão, mas existem alguns questionamentos quanto a ligação dessas crônicas com o Jornalismo.

Alguns princípios básicos do jornalismo, como a busca pela verdade e a imparcialidade, fugiam a alguns textos de Nelson Rodrigues. Torcedor fanático do Fluminense, Nelson preferia emoção à razão. Era míope, tinha a visão muito prejudicada, o que o impedia de analisar completamente uma partida de futebol e comprometia a veracidade do texto.

Grandes coberturas

No jornalismo esportivo, pelo menos duas grandes coberturas de nível mundial se alternam a cada quatro anos: a Copa do Mundo de Futebol e os Jogos Olímpicos. A primeira é o maior evento de futebol do planeta, sediado em um país de cada vez, e acontece nos anos pares com final não-divisível por 4 (90, 94, 98...). Já as olimpíadas ocorrem nos anos terminados em múltiplos de 4 (88, 92, 96...), sediadas em uma única cidade. Durante estes eventos, a imprensa de inúmeros países do mundo envia repórteres e correspondentes para cobrir o desempenho de seus atletas e dos adversários. No entanto, a concentração de jornalistas esportivos numa olimpíada é muito maior do que numa Copa do Mundo, já que os profissionais estão em uma só cidade e há muito mais países participantes. Por isso, as coberturas de Jogos Olímpicos exigem grande estrutura e recursos, tanto para a cidade-sede das competições quanto para as empresas jornalísticas.

Jornalismo esportivo no Brasil

No Brasil, a esmagadora maioria do espaço no Jornalismo Esportivo é preenchida por matérias sobre futebol, o esporte mais popular no país. O restante é dedicado aos chamados Esportes Amadores, ainda que constem entre eles o vôlei, o futsal e o basquete, que já são bastante profissionalizados.

Em Piracicaba(SP): Ary de Camargo Pedroso, Julio Galvão, Ulisses Mike, Mário Luiz Tricta, Marcio Monteiro Terra, Benê Marques, Benedito Hilário, Nadir Roberto Chináglia, Rubens Oliveira Bisson, Duarte Filho, Jamil Netto, Ciro Albuquerque, Ciro Ambrozano, Jaime Luiz Costa e Silva, Antonio Carlos Janarco, Edirlei Rodrigues, Erotides Gil, Leandro Bollis, Luiz Carlos Bonzanini, Antonio Carlos Costa e Silva (Toni Costa), Clemente Moura, Antonio José Quartarolo, Idalicio Castelani, Léo Batista, Waldemar Bilha, José de Oliveira Garcia Netto e muitos outros.

Em São Paulo e Rio de Janeiro: Alguns dos maiores expoentes profissionais brasileiros em Jornalismo Esportivo (entre jornalistas, colunistas , locutores e pesquisdores) são: Orlando Duarte, Juca Kfouri, Fernando Calazans, Jorge Guimarães, Pedro  Ernesto Denardin, Luis Carlos Reche, Nando Gross, Fabiano Baldasso, professor Ruy Carlos Ostermann, Lauro  Quadros, David Coimbra, Antônio Maria, Antero Greco e Alberto Helena Júnior (impresso); José Carlos Araújo, Eraldo Leite, Osmar Santos, Oduvaldo Cozzi, Orlando Baptista, Luciano Andrade, Luis Mendes, Luiz Penido e Washington Rodrigues (rádio); 

Outros ainda fizeram nome na locução esportiva, com: Adilson Couto (Radio Jornal de Pernambuco), Alberto Rodrigues (Radio Itatiaia), Edson Rodrigues (Radio Goiânia), Willy Gonser, José Carlos Araujo, Alberto Rodrigues, Osmar Santos, Jorge Cury, Edemar Annuseck, Oscar Ulisses, Dirceu Maravilha, Ronaldo Porto, Julio Sales, Dualcei Bueno de Camargo, Valdir Amaral, Luiz Penido, Flavio Araujo, Raul Tabajara, Peirão de Castro, Edson Leite, Silvio Luiz, Waldemar Aragão, Ary Barroso, Geraldo José de Almeida, Fiori Giglioti, Fernando Solera, Oduvaldo Cozzi, e muito mais.


Na televisão, fizeram seus nomes: Luciano do Valle, Fernando Vanucci, George Guilherme, Léo Batista, José Italiano, Jorge Kajuru, José Trajano, João Pedro Paes Leme, Marcos Uchôa, Milton Neves, Mauro Cezar Pereira, Sergio Mauricio, Rafael Copetti dos Santos, Ricardo Vidarte, Rafael Silveira, Andrei Kampff, Régis Rösing, João Guilherme, Tino Marcos, Mário Filho, Tadeu Schmidt, Tiago Leifert, Leroy Ackermann, Fernando Kallás, Luís Nachbin, Mauro Beting, Paulo Vinícius Coelho, Paulo Calçade (TV).

Entre os já falecidos, houve João Saldanha, Armando Nogueira, Pedro Carneiro Pereira, Cândido Norberto, Fiori Gigliotti, Mário Filho, Armando Oliveira e Clemente Comandulli.

GALERIA DE LOCUTORES


MELHOR EQUIPE ESPORTIVA DE TODOS OS TEMPOS


Os principais veículos (jornais e revistas) dedicados ao tema são os jornais Lance! e Jornal dos Sports, além das revistas Placar, Revista Goool e Trivela. A TV Bandeirantes foi, nas décadas de 1980 e 1990, especializada em esportes, utilizando o slogan "o canal do esporte". Na TV por assinatura, existem ainda o Sportv (canal Globosat), a ESPN e a ESPN Brasil, além do Bandsports (do grupo Bandeirantes). Na televisão, alguns canais de referência são o ESPN Brasil, SporTV, BandSports, Combate (canal) e PFC e os programas Globo Esporte, Esporte Espetacular, Auto Esporte e Stock Car (de automobilismo), todos da TV Globo. Já na Internet há também sites que abordam o assunto: FinalSports, FutNet, ClicRBS, 4.3.3, Papo de Bola, O Gol (www.ogol.com.br) Esporte Interativo, RS ESPORTE (www.rsesporte.com), Intermediaria Esportes (intermediaria.vai.la), entre outros.

O Jornalismo Esportivo no Brasil ainda é uma especialização exercida principalmente por homens, mas o número de mulheres vem crescendo. Nomes como Cristiane Dias, Gabriela Pasqualin, Karine Alves, Glenda Kozlowski, Marina Ferrari, Mylena Ciribelli, Paloma Tocci, Renata Cordeiro, Renata Fan, Vanessa Riche, entre outras.

Viés bélico do texto esportivo voltado ao futebol

A produção de textos voltados ao futebol tem suas próprias características e peculiaridades. Por vezes, são empregados termos técnicos como os que definem a posição de um atleta no campo de jogo ou o nome de alguma infração anotada pelo árbitro da partida As metáforas bélicas e a linguagem de guerra proporcionam ao texto esportivo um aspecto espetacular, um ar grandioso. O emprego desse tipo de linguagem vai desde a descrição de um simples movimento no campo de jogo até o clímax do esporte, que seria a obtenção de um título importante, por exemplo. Do emprego dessa linguagem bélica surgiram personagens que ficaram marcados por nomes característicos em suas carreiras.

Termos frequentemente empregados

Tiro/ Petardo/ Bomba
Esses termos geralmente designam um chute muito forte na bola. O emprego reforça a atmosfera de batalha que o texto esportivo tenta criar.

Exemplo na mídia: "Diaz acertou um belo tiro de fora da área e marcou o gol do jogo, sem chance para o goleiro Paulo Victor (...)"

Investida ofensiva/ Blitz

Expressão que traduz o movimento de um time, com muitos jogadores ou com muita intensidade, ao gol do adversário.

Exemplo na mídia: “Os jogadores fizeram uma verdadeira blitz no início do jogo. A pressão foi tamanha que o Santos, praticamente, não saiu do campo de ataque nos primeiros 25 minutos.”

Esquadrão

Termo que exprime todos os jogadores de um clube, como se fossem grandes soldados.

Exemplo na mídia: "Neymar puxa a fila do esquadrão alvinegro para 2012”

Definições bélicas
O artilheiro - Jogador que faz muitos gols. Representado como chefe de uma grande artilharia de um exército.

Exemplo na mídia: “O português Cristiano Ronaldo é um dos dez maiores artilheiros em atividade no futebol mundial"

Estrategista
Treinador de um clube que age de maneira excepcional, representando um grande general.

Exemplo na mídia: “Cruyff conheceu o estrategista Telê Santana”

Carrasco
Algum jogador que decidiu o jogo para seu time, como se tirasse a vida do outro time.

Exemplo na mídia: “Carrasco do Santos no Mundial, Messi ganha 3 dias de folga (...)”

Personagens marcados
1. Adriano Imperador (por ter se destacado na Itália)
2. Kléber Gladiador (por ser perspicaz em seu jogo)
3. Leandro Guerreiro (por doar-se fisicamente ao máximo em seu jogo)
4. Gérson Canhotinha de Ouro (por ter passes certos na maioria das vezes em que tentava)

A EQUIPE ESPORTIVAS E SEUS DIVERSOS ASPECTOS:

SIMULAÇÃO

Era uma vez um leão, rei da selva, que quis organizar uma equipe de futebol. Para isso, saiu à procura de jogadores.
Convidou a girafa porque, com um pescoço assim comprido, jogaria muito bem de cabeça. Convidou um urso enorme porque seria um bom guarda-redes. Convidou uma gazela e um leopardo, que correm muito, para dianteiros que marcam muitos golos. Convidou macacos e um tigre para ocupar o centro do campo.
Convidou ainda um elefante e um rinoceronte para a defesa. Conseguiu formar uma equipa de onze jogadores.
Mas o primeiro treino foi um desastre. Todos se atacavam uns aos outros, tal era a diferença entre eles.
Parece que se queriam comer.
Então o leão, antes de os ensinar a jogar futebol, ensinou-os a respeitarem-se uns aos outros, apesar de
diferentes, e a viver em paz. Não foi fácil mas conseguiram entender o que é viver em união.
Só depois é que começaram a jogar futebol. E consta que formaram uma equipa muito unida, dando cada qual o melhor das suas qualidades.

Com animais tão diferentes foi possível formar uma equipe unida. Cada um de nós somos também diferentes e igualmente convidados a viver em união fraterna, formado todos uma comunidade de irmãos amigos. Este é o ideal.

UM EXEMPLO DE NARRATIVA:

O texto narrativo resulta, portanto, de duas articulações: a história (seqüência de fatos) e o enredo (organização dos fatos). Dessa forma, o enredo é a maneira como o narrador organiza os dados que a história oferece.
Observe como na contextualização de Domingo no Parque, de Gilberto Gil, os arranjos formais – versificação, rima, estrofe e refrão – e a organização dos fatos, articulando personagens, tempo, espaço e ação, proporcionam dimensão e expressividade a um episódio que seria, como notícia de jornal, apenas corriqueiro.

Domingo no Parque
(Gilberto Gil)

Exposição: identificação das personagens

O rei da brincadeira – ê José
O rei da confusão – ê João
Um trabalhava na feira – ê José
Outro na construção – ê João

Desenvolvimento: encadeamento de ações

A semana passada, no fim da semana,
João resolveu não brigar.
No domingo de tarde saiu apressado
E não foi pra ribeira jogar
Capoeira pra lá, pra ribeira,
Foi namorar.
O José como sempre, no fim da semana
Guardou a barraca e sumiu.
Foi fazer, no domingo, um passeio no parque,
Lá perto da boca do rio.
Foi no parque que ele avistou
Juliana,
Foi que ele viu
Juliana na roda com João,
Uma rosa e um sorvete na mão.
Juliana, seu sonho, uma ilusão,
Juliana e o amigo João.

Complicação: ponto de tensão

O espinho da rosa feriu Zé
E o sorvete gelou seu coração.
O sorvete e a rosa – ê José
A rosa e o sorvete – ê José
Oi dançando no peito – ê José
Do José brincalhão – ê José
O sorvete e a rosa – ê José
A rosa e o sorvete – ê José
Oi girando na mente – ê José
Do José brincalhão – ê José

Juliana girando – oi girando
Oi a roda gigante – oi girando
Oi na roda gigante – oi girando
O amigo João – oi João
O sorvete é morango – é vermelho
Oi girando e a rosa – é vermelha
Oi girando, girando – é vermelha

Clímax: ponto de maior tensão

Oi girando, girando – olha a faca
Olha o sangue na mão – ê José
Juliana no chão – ê José
Outro caído – ê José
Seu amigo João – ê José

Desfecho

Amanhã não tem feira – ê José
Não tem mais construção – ê João
Não tem mais brincadeira – ê José
Não tem confusão – ê João.

Segundo Fred de Góes (Literatura Comentada), “existe texto se caracteriza por sua construção cinematográfica em que, após situar as personagens e descrever o cenário onde a ação se desenrolará, o compositor possa a narrar os fatos, empregando a técnica de montagem em pequenos flashes. Além de letra e melodia, o compositor junta ruídos, palavras e gritos sincronizados às cenas descritivas, evocando realistaticamente um parque de diversões”.
Para que o enredo tenha unidade, os fatos devem estar inter-relacionados, de tal modo que uns sejam a conseqüência ou efeito dos outros.

O TEXTO A SER LIDO E GRAVADO SOBRE TRANSMISSÕES ESPORTIVA

Jogo - Palmeiras e Corinthias
Local - Estadio do Pacaembu
Locução - Souza Filho
Evento - Descrever o jogo, jogadores, local, a partida, etc e tal

A Narração:

Um grande abraço a você torcedor ligado na SENAC AM. Falamos ao vivo do Estádio Paulo Machado de Carvalho - o Pacaembu. A partir de agora você vai acompanhar as emoções do Brasileirão 2014. É a terceira rodada da competição Corinthias e Palmeiras.

Corinthias já no gramado - camisas brancas, calções pretos e meiões pretos. O Timão que é o segundo colocado com quatro pontos. Quando neste momento entra em campo o Palmeiras. Puxado pelo capitão Marcos Assunção, o Verdão vem com camisas verdes, calções brancos e meiões verdes. Palmeiras que ocupa a sétima posição com três pontos ganhos e busca sua segunda vitória no brasileirão.

Tudo pronto para o início da partida. A saída pertence ao Palmeiras. Goleiro Bruno fica à minha direita defendendo o gol do tobogã. Cássio, goleirão do Corinthias, à minha esquerda defendendo o gol do portão principal. O árbitro acerto os últimos detelhes, confere o cronômetro e apita. Bola rolando no Pacaembu.

Posse de bola da equipe do Corinthias no campo de defesa. Chicão domina na zaga central e tocas curtinho com Castãn. Castãn solta a bola na esquerda com Fabio Santos. Fábio Santos acelera e faz o toque com Ralf no círculo central. Ele ultrapassa a linha que diivide o gramado e trabalha com Danilo pela meia esquerda pertinho do bico da grande área. Danilo gira para cima do marcador e inverte a jogada da esquerda para a direita para o apôio de Alessandro. Alessando domina, parte para cima da marcação, ganhou, foi para o fundo, tentou o levantamento, houve o desvio do jogador do Palmeiras e é escanteio para o Corinthias pela direita.


Nenhum comentário:

Postar um comentário