quarta-feira, 18 de maio de 2022

22 - POR UMA TAÇA DE ILUSÃO


ugindo da nostalgia. Vou procurar alegria. Na ilusão dos cabarés.
Sinto o beijos no meu rosto. E bebo por meu desgosto. Relembrando que tu és.
E quando bebendo espio. Uma taça que esvasio. Vejo uma visão qualquer.
Não distingo bem o vulto. Mas deve ser do meu culto. O culto desta mulher.
Quanto mais ponho bebida. Mais a sombra colorida. Aparece no meu olhar.
Aumentando o sofrimento. No cristal lento e sedento. Quero a paixão sufocar.
E no anseio da desgraça. Encho mais a minha taça. Para afogar a visão.
Quanto mais bebida eu ponho. Mais cresce a mulher no sonho. Na taça e no coração.
E no anseio da desgraça. Encho mais a minha taça. Para afogar a visão.
Quanto mais bebida eu ponho, mais cresce a mulher no sonho. Na taça e no coração.



 

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